CARNAVAL, COPA DO MUNDO E POLÍTICA
“Pão e circo” seriam suficientes para manter uma população satisfeita?
Dizem que as pessoas evitam pensar e conversar coisas sérias (política e economia) no carnaval. Será?
Os políticos temem o povo e não poderia ser diferente. Até Maquiavel reconhecia algo tão básico:
“Embora não haja ameaça exterior, há que temer que conspirem os súditos, coisa contra a qual o príncipe bem se assegura evitando ser odiado ou desprezado e mantendo o povo satisfeito.” (O Príncipe, p. 116)
Então, levando em consideração o que foi dito, relato uma experiência. Eu estive na praça, na última sexta-feira (28-02-2014), para ver o carnaval promovido pela prefeitura. Gostei da festa e das músicas antigas de carnaval.
Entretanto, quando o prefeito foi falar, o que eu ouvi foram vaias. Pensei: “isso é sério, aqui em Uberlândia, após só um ano de mandato?
Por outro lado, (ainda pensando) lembrei-me do que era dito na mídia local, logo, essa coisa da impopularidade do prefeito “não seria só uma invenção da imprensa”.
Na política nacional, a atuação dos ministros indicados pela presidente Dilma (ao STF) foi bastante criticada quando votaram no sentido de mudar as punições dos envolvidos no “mensalão” do PT.
Talvez a velha história de “pão e circo” tenha sido repetida, respectivamente, com o programa Bolsa Família e, claro, com a realização da Copa do Mundo no país.
Entretanto, na prática, o que acontecerá com a presidente Dilma - que foi vaiada na Copa das Confederações – quando tiver que aparecer e falar publicamente?
A presidente gosta de agir nos bastidores, longe da população. Isso não acontece por acaso.
Ah, e 2014 ainda é ano de eleição.
Ser otimista, neste contexto, aproxima-se bastante da alienação tanto do ponto de vista individual como coletivo.
“Pão e circo” seriam suficientes para manter uma população satisfeita?
Dizem que as pessoas evitam pensar e conversar coisas sérias (política e economia) no carnaval. Será?
Os políticos temem o povo e não poderia ser diferente. Até Maquiavel reconhecia algo tão básico:
“Embora não haja ameaça exterior, há que temer que conspirem os súditos, coisa contra a qual o príncipe bem se assegura evitando ser odiado ou desprezado e mantendo o povo satisfeito.” (O Príncipe, p. 116)
Então, levando em consideração o que foi dito, relato uma experiência. Eu estive na praça, na última sexta-feira (28-02-2014), para ver o carnaval promovido pela prefeitura. Gostei da festa e das músicas antigas de carnaval.
Entretanto, quando o prefeito foi falar, o que eu ouvi foram vaias. Pensei: “isso é sério, aqui em Uberlândia, após só um ano de mandato?
Por outro lado, (ainda pensando) lembrei-me do que era dito na mídia local, logo, essa coisa da impopularidade do prefeito “não seria só uma invenção da imprensa”.
Na política nacional, a atuação dos ministros indicados pela presidente Dilma (ao STF) foi bastante criticada quando votaram no sentido de mudar as punições dos envolvidos no “mensalão” do PT.
Talvez a velha história de “pão e circo” tenha sido repetida, respectivamente, com o programa Bolsa Família e, claro, com a realização da Copa do Mundo no país.
Entretanto, na prática, o que acontecerá com a presidente Dilma - que foi vaiada na Copa das Confederações – quando tiver que aparecer e falar publicamente?
A presidente gosta de agir nos bastidores, longe da população. Isso não acontece por acaso.
Ah, e 2014 ainda é ano de eleição.
Ser otimista, neste contexto, aproxima-se bastante da alienação tanto do ponto de vista individual como coletivo.