ELEIÇÕES 2014
Ainda é cedo para imaginar o que acontecerá nas eleições deste ano. As forças políticas atuais - PT e PSDB – devem ser as principais protagonistas do processo.
É difícil prever a influência da Copa do Mundo no país nas eleições. Existe, apesar de tudo, uma maturidade do eleitorado e, portanto, o fato do Brasil ser campeão ou não – estratégia utilizada por populistas para escamotear as contradições do cotidiano (como ocorreu aqui em 1970 ou na Argentina em 1978) – influenciará pouco no resultado da disputa pelo poder.
O importante, aliás, não é o vencedor. O fundamental é a democracia e o fortalecimento das instituições sem apelar para discursos ilusórios que tornam o país pouco confiável no mercado internacional (basta citar os casos atuais da Argentina, Bolívia e Venezuela).
O Plano Real garante ainda uma estabilidade na política. Cabe ao presidente da República administrar sem adotar atitudes radicais, afinal, o caminho está definido.
A questão social é problemática e imprevisível. As pessoas nas ruas em 2013 demonstraram isso. Entretanto, não existe uma liderança contra o modelo neoliberal implantado no país. As pessoas não estão satisfeitas. Reclamam. Os políticos fazem falsas promessas. Ninguém acredita. Contudo, com o tempo, o velho marasmo volta a predominar.
Os escândalos econômicos não são novos. A corrupção não é novidade aqui e nem em qualquer outra parte do mundo. É condenável. Existe e continuará existindo.
Foi correto o destaque dado a atuação dos ministros do Supremo Tribunal Federal. A prisão dos “mensaleiros” serviu de exemplo para o país. Desmistificou o PT e o suposto controle que o ex-presidente Lula teria sobre os poderes da República.
Existem escolhas. Existem riscos. No contexto atual, seria adequado não optar pela “solução” do tipo da Argentina ou da Venezuela. No mais, a vida continua...
profelipe, 20 de janeiro de 2014.
Ainda é cedo para imaginar o que acontecerá nas eleições deste ano. As forças políticas atuais - PT e PSDB – devem ser as principais protagonistas do processo.
É difícil prever a influência da Copa do Mundo no país nas eleições. Existe, apesar de tudo, uma maturidade do eleitorado e, portanto, o fato do Brasil ser campeão ou não – estratégia utilizada por populistas para escamotear as contradições do cotidiano (como ocorreu aqui em 1970 ou na Argentina em 1978) – influenciará pouco no resultado da disputa pelo poder.
O importante, aliás, não é o vencedor. O fundamental é a democracia e o fortalecimento das instituições sem apelar para discursos ilusórios que tornam o país pouco confiável no mercado internacional (basta citar os casos atuais da Argentina, Bolívia e Venezuela).
O Plano Real garante ainda uma estabilidade na política. Cabe ao presidente da República administrar sem adotar atitudes radicais, afinal, o caminho está definido.
A questão social é problemática e imprevisível. As pessoas nas ruas em 2013 demonstraram isso. Entretanto, não existe uma liderança contra o modelo neoliberal implantado no país. As pessoas não estão satisfeitas. Reclamam. Os políticos fazem falsas promessas. Ninguém acredita. Contudo, com o tempo, o velho marasmo volta a predominar.
Os escândalos econômicos não são novos. A corrupção não é novidade aqui e nem em qualquer outra parte do mundo. É condenável. Existe e continuará existindo.
Foi correto o destaque dado a atuação dos ministros do Supremo Tribunal Federal. A prisão dos “mensaleiros” serviu de exemplo para o país. Desmistificou o PT e o suposto controle que o ex-presidente Lula teria sobre os poderes da República.
Existem escolhas. Existem riscos. No contexto atual, seria adequado não optar pela “solução” do tipo da Argentina ou da Venezuela. No mais, a vida continua...
profelipe, 20 de janeiro de 2014.