COPA DO MUNDO E REELEIÇÃO
As multidões nas ruas em junho do ano passado logo levou ao famoso “quero ver na Copa do Mundo...”
Apesar disto, hoje, os representantes do governo federal, infelizmente, estão mais preocupados com a reeleição da presidente Dilma. Comemoram, equivocadamente, o pouco tempo que haverá para a campanha eleitoral (justamente por causa da Copa).
Esses representantes esquecem que a “Copa em si” significa preocupação com o “povo na rua”. Eles pensam só no poder. A arrogância predomina.
O problema, porém, não é só ganhar a eleição. É necessário tentar compreender a insatisfação que leva as pessoas para as ruas e praças em todo o mundo:
“A ideia ganha consistência quando se puxam para o cenário as manifestações turbulentas em várias cidades do mundo, na onda de conflitos entre grupos étnicos, gangues de jovens, turbas desfraldando a bandeira de um nacionalismo xenófobo, situações que forçam a expansão de partidos de extrema-direita, principalmente na Europa.” (Gaudêncio Torquato. O Globo, 02-02-2014)
Existe algo fora do lugar. A crise (supostamente “invisível”) mundial pode gerar alternativas populistas e totalitárias. É um risco de acordo com a realidade de cada país.
Basta ver o noticiário e se deparar com casos de homofobia, xenofobia e racismo em todo o mundo. Colocar a culpa no outro, no diferente, lembra, claro, o velho fenômeno do nazismo no século XX.
Quanto ao Brasil, fingir “que aqui está tudo bem e que pouco importaria se o resto do mundo estaria mal” é uma postura arrogante e fantasiosa. Preocupar-se, neste contexto, excessivamente com a reeleição seria um erro maior ainda, demonstraria não só prepotência mas seria como se os representantes do governo tivesse uma bola de cristal e soubessem exatamente o que iria acontecer no país e no mundo nos próximos meses. Estão equivocados. Depois, após os fatos (como foi no caso “vem para a rua”), eles se dizem surpresos com a reação da população.
profelipe 02 de fevereiro de 2014.
As multidões nas ruas em junho do ano passado logo levou ao famoso “quero ver na Copa do Mundo...”
Apesar disto, hoje, os representantes do governo federal, infelizmente, estão mais preocupados com a reeleição da presidente Dilma. Comemoram, equivocadamente, o pouco tempo que haverá para a campanha eleitoral (justamente por causa da Copa).
Esses representantes esquecem que a “Copa em si” significa preocupação com o “povo na rua”. Eles pensam só no poder. A arrogância predomina.
O problema, porém, não é só ganhar a eleição. É necessário tentar compreender a insatisfação que leva as pessoas para as ruas e praças em todo o mundo:
“A ideia ganha consistência quando se puxam para o cenário as manifestações turbulentas em várias cidades do mundo, na onda de conflitos entre grupos étnicos, gangues de jovens, turbas desfraldando a bandeira de um nacionalismo xenófobo, situações que forçam a expansão de partidos de extrema-direita, principalmente na Europa.” (Gaudêncio Torquato. O Globo, 02-02-2014)
Existe algo fora do lugar. A crise (supostamente “invisível”) mundial pode gerar alternativas populistas e totalitárias. É um risco de acordo com a realidade de cada país.
Basta ver o noticiário e se deparar com casos de homofobia, xenofobia e racismo em todo o mundo. Colocar a culpa no outro, no diferente, lembra, claro, o velho fenômeno do nazismo no século XX.
Quanto ao Brasil, fingir “que aqui está tudo bem e que pouco importaria se o resto do mundo estaria mal” é uma postura arrogante e fantasiosa. Preocupar-se, neste contexto, excessivamente com a reeleição seria um erro maior ainda, demonstraria não só prepotência mas seria como se os representantes do governo tivesse uma bola de cristal e soubessem exatamente o que iria acontecer no país e no mundo nos próximos meses. Estão equivocados. Depois, após os fatos (como foi no caso “vem para a rua”), eles se dizem surpresos com a reação da população.
profelipe 02 de fevereiro de 2014.