PNDH
Gostei da entrevista do Dr. Ivez. Gandra Martins ao Programa do Jô Soares.* Ele falou sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH,** que seria o Decreto nº 7037 de 2009 do Governo Lula. Trata-se de uma temática bastante atual sobretudo em um ano de eleições presidenciais.
Para Gandra Martins. “a democracia correria risco”* com a aprovação total do PNDH. Essas ideias (do PNDH) - criadas num “Centro de Estudos Sociais na Espanha”* - seriam a base da elaboração das constituições de países como a Venezuela, o Equador e a Bolívia.
Gandra Martins associa as propostas do PNDH às ideias defendidas pelas lideranças venezuelanas e cubanas.
Além do ataque à imprensa e a forte doutrinação que lembra regimes totalitários de esquerda (a ex-URSS) e de direita (o nazismo), chama a atenção no PNDH a criação do o “Sistema Único de Segurança Pública”,** que reformularia os papéis atuais das Forças Armas e das polícias.
Parece que a Argentina foi bastante influenciada por propostas desta natureza, principalmente quanto à censura aos meios de comunicação. Ela, hoje em dia, é destaque no cenário internacional por causa do calote que pretende dar aos seus credores (como a moratória de 2001). Os governantes da Argentina também perderam credibilidade quanto aos números oficiais de sua economia, que enfrenta séria crise.
Não há como negar a admiração dos líderes Lula e Dilma Rousseff pelos governos da Venezuela e de Cuba, bastaria analisar a política externa do primeiro governante petista ou avaliar o Programa “Mais Médicos” (entre outras medidas polêmicas) do governo atual.
O Brasil não adotou, na prática, as políticas vigentes nos países citados - a Venezuela, o Equador, a Bolívia e a Argentina – devido a força dos seus meios de comunicação e da opinião pública (aquela representada pelos protestos nas ruas em junho de 2013).
As lideranças petistas não desistiram dos seus projetos totalitários. A realidade brasileira, no entanto, é bem mais complexa do que a de outros países da América do Sul.
Não é correto, contudo, criar um “pânico” diante das ideias petistas ou dos outros partidos de esquerda, afinal, o contexto atual não é o mesmo de 1964.
A liberdade é fundamental. O interessante, na democracia, é a valorizar a liberdade e o respeito diante das ideias dos outros. Por causa disto, aliás, as lideranças petistas se acham no direito de apresentar propostas totalitárias e suas ideias são debatidas como as de outros partidos.
A democracia burguesa não é perfeita. A imprensa não é imparcial. Mas liberdade é fundamental. O totalitarismo (de direita ou de esquerda), por sua vez, já demonstrou historicamente que é um caminho equivocado.
profelipe © 29-07-2014
(*) Ives Gandra fala sobre PNDH-3 no Jô Soares em 20/03/2010. http://www.youtube.com/watch?v=sUlpIUuRQ6U
(**) BRASIL (2009) Decreto nº 7037 - Presidência da República; Programa Nacional de Direitos Humanos http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7037.htm
Gostei da entrevista do Dr. Ivez. Gandra Martins ao Programa do Jô Soares.* Ele falou sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH,** que seria o Decreto nº 7037 de 2009 do Governo Lula. Trata-se de uma temática bastante atual sobretudo em um ano de eleições presidenciais.
Para Gandra Martins. “a democracia correria risco”* com a aprovação total do PNDH. Essas ideias (do PNDH) - criadas num “Centro de Estudos Sociais na Espanha”* - seriam a base da elaboração das constituições de países como a Venezuela, o Equador e a Bolívia.
Gandra Martins associa as propostas do PNDH às ideias defendidas pelas lideranças venezuelanas e cubanas.
Além do ataque à imprensa e a forte doutrinação que lembra regimes totalitários de esquerda (a ex-URSS) e de direita (o nazismo), chama a atenção no PNDH a criação do o “Sistema Único de Segurança Pública”,** que reformularia os papéis atuais das Forças Armas e das polícias.
Parece que a Argentina foi bastante influenciada por propostas desta natureza, principalmente quanto à censura aos meios de comunicação. Ela, hoje em dia, é destaque no cenário internacional por causa do calote que pretende dar aos seus credores (como a moratória de 2001). Os governantes da Argentina também perderam credibilidade quanto aos números oficiais de sua economia, que enfrenta séria crise.
Não há como negar a admiração dos líderes Lula e Dilma Rousseff pelos governos da Venezuela e de Cuba, bastaria analisar a política externa do primeiro governante petista ou avaliar o Programa “Mais Médicos” (entre outras medidas polêmicas) do governo atual.
O Brasil não adotou, na prática, as políticas vigentes nos países citados - a Venezuela, o Equador, a Bolívia e a Argentina – devido a força dos seus meios de comunicação e da opinião pública (aquela representada pelos protestos nas ruas em junho de 2013).
As lideranças petistas não desistiram dos seus projetos totalitários. A realidade brasileira, no entanto, é bem mais complexa do que a de outros países da América do Sul.
Não é correto, contudo, criar um “pânico” diante das ideias petistas ou dos outros partidos de esquerda, afinal, o contexto atual não é o mesmo de 1964.
A liberdade é fundamental. O interessante, na democracia, é a valorizar a liberdade e o respeito diante das ideias dos outros. Por causa disto, aliás, as lideranças petistas se acham no direito de apresentar propostas totalitárias e suas ideias são debatidas como as de outros partidos.
A democracia burguesa não é perfeita. A imprensa não é imparcial. Mas liberdade é fundamental. O totalitarismo (de direita ou de esquerda), por sua vez, já demonstrou historicamente que é um caminho equivocado.
profelipe © 29-07-2014
(*) Ives Gandra fala sobre PNDH-3 no Jô Soares em 20/03/2010. http://www.youtube.com/watch?v=sUlpIUuRQ6U
(**) BRASIL (2009) Decreto nº 7037 - Presidência da República; Programa Nacional de Direitos Humanos http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7037.htm