“CLASSE MÉDIA”
Elite não é o dono da padaria, claro.
Quem participa da elite são os famosos 10% da população, aquelas pessoas que saem na lista da Forbes e que, normalmente, não têm contato direto com o resto da população na medida em que possuem aviões particulares, mansões em vários países, iates, helicópteros e assim por diante. Essas pessoas possuem um estilo de vida que foge da compreensão da maioria (inclusive em termos de gastos diários e de acumulação de bens materiais).
Quem ostenta, assina e se identifica com a revista Veja, se esforça em aparecer em festas, nas revistas, “parecendo” rico, não é elite, nem rico. É só isso: parece mas não é.
Alguns chamariam essas pessoas de classe média, outros de pequena-burguesia. Tanto faz.
Trata-se de um grupo que não se considera proletariado (e é!!) e se identifica de tal forma com os “seus senhores” (a elite) que imagina que - por ter um carro melhor, se hospedar em um hotel com mais estrelas ou viajar na classe executiva ou na primeira classe – seria a própria burguesia que acumula a maior parte da riqueza produzida no planeta.
Afirmar que, por causa de programas do governo, o proletariado estaria tendo acesso aos produtos exclusivos da elite – o que geraria uma revolta da “direita” – é desconhecer a realidade e a divisão real do que é produzido por todos.
Quem se incomoda com a melhoria de vida do proletariado são pessoas do proletariado que imaginam que pertencem à elite (aqueles da classe média, ou se quiser, da pequena-burguesia). As lideranças políticas (do governo e da oposição) utilizam esse jogo de ilusões para ganhar votos e a simpatia da maioria.
Enquanto existir capitalismo, existirá a oposição entre proletário e burguesia. Só faz sentido falar em “elite” se se considerar que existem muitos excluídos. É óbvio.
Politicamente não desapareceu a dicotomia entre a direita e a esquerda (pelo simples fato de que a contradição econômica, real, ainda permanece no modo de vida das pessoas).
Outro problema seria “falar em nome” da direita ou da esquerda. “Falar em nome”, claro, significa, na maioria dos casos, reforçar ilusões, manipular, exagerar no autoelogio e nas críticas dos adversários visando o controle da maioria.
Elite não é o dono da padaria, claro.
Quem participa da elite são os famosos 10% da população, aquelas pessoas que saem na lista da Forbes e que, normalmente, não têm contato direto com o resto da população na medida em que possuem aviões particulares, mansões em vários países, iates, helicópteros e assim por diante. Essas pessoas possuem um estilo de vida que foge da compreensão da maioria (inclusive em termos de gastos diários e de acumulação de bens materiais).
Quem ostenta, assina e se identifica com a revista Veja, se esforça em aparecer em festas, nas revistas, “parecendo” rico, não é elite, nem rico. É só isso: parece mas não é.
Alguns chamariam essas pessoas de classe média, outros de pequena-burguesia. Tanto faz.
Trata-se de um grupo que não se considera proletariado (e é!!) e se identifica de tal forma com os “seus senhores” (a elite) que imagina que - por ter um carro melhor, se hospedar em um hotel com mais estrelas ou viajar na classe executiva ou na primeira classe – seria a própria burguesia que acumula a maior parte da riqueza produzida no planeta.
Afirmar que, por causa de programas do governo, o proletariado estaria tendo acesso aos produtos exclusivos da elite – o que geraria uma revolta da “direita” – é desconhecer a realidade e a divisão real do que é produzido por todos.
Quem se incomoda com a melhoria de vida do proletariado são pessoas do proletariado que imaginam que pertencem à elite (aqueles da classe média, ou se quiser, da pequena-burguesia). As lideranças políticas (do governo e da oposição) utilizam esse jogo de ilusões para ganhar votos e a simpatia da maioria.
Enquanto existir capitalismo, existirá a oposição entre proletário e burguesia. Só faz sentido falar em “elite” se se considerar que existem muitos excluídos. É óbvio.
Politicamente não desapareceu a dicotomia entre a direita e a esquerda (pelo simples fato de que a contradição econômica, real, ainda permanece no modo de vida das pessoas).
Outro problema seria “falar em nome” da direita ou da esquerda. “Falar em nome”, claro, significa, na maioria dos casos, reforçar ilusões, manipular, exagerar no autoelogio e nas críticas dos adversários visando o controle da maioria.