RELIGIÃO & NEGÓCIOS
Eu tive a minha fase religiosa, de ir à igreja todos os dias e ficar em grupos de estudos nos finais de semana. Eu fazia isso entre os 15 e 17 anos, ou seja, no auge da adolescência.
Os meus amigos (na época) não entendiam, achavam que eu deveria aproveitar a vida com as mulheres, as farras, os bares, as festas e as casas noturnas. Eles faziam isso enquanto eu ia aos cultos ou aos encontros religiosos.
Esses mesmos amigos mudaram de postura de casar, ter filhos e passar dos 40 anos. (Quase) todos tornaram-se, como num passe de mágica, religiosos, de andar com a bíblia em baixo do braço, assumindo discursos conservadores.
Não dá para negar o caráter estratégico de utilizar os hormônios da juventude para cometer todos os pecados e depois, ao envelhecer e diante da proximidade da morte, mudar completamente de postura. Sinceramente não sei quem desejam enganar na medida em que tal estratégia parece óbvia para o mais simples dos mortais.
Respeito a religião e a fé de cada um. Não cabe a mim julgar se uma intenção é verdadeira e sincera ou não. Existem situações, no entanto, que parecem subestimar a inteligência de qualquer um, como são os casos das igrejas que funcionam com empresas, com comissões aos seus “agentes” e pedidos explícitos (citando valores) de dinheiro aos fiéis.
Virou um negócio lucrativo – o que seria o oposto do que é pregado no livro sagrado que divulgam -, afinal, trata-se de um setor que não paga impostos e faz promessas que não podem ser confirmadas no futuro – pois dizem respeito à eternidade.
É triste ver essa realidade. Se alguém deseja só ganhar dinheiro e não pagar impostos, seria melhor não usar da boa vontade das pessoas e optar por uma atividade ilegal como contrabando ou tráfico de drogas. Mesmo causando prejuízos ao bem público, tais escolhas pareceriam mais coerentes aos olhos de todos.
profelipe © 20-07-2014
Eu tive a minha fase religiosa, de ir à igreja todos os dias e ficar em grupos de estudos nos finais de semana. Eu fazia isso entre os 15 e 17 anos, ou seja, no auge da adolescência.
Os meus amigos (na época) não entendiam, achavam que eu deveria aproveitar a vida com as mulheres, as farras, os bares, as festas e as casas noturnas. Eles faziam isso enquanto eu ia aos cultos ou aos encontros religiosos.
Esses mesmos amigos mudaram de postura de casar, ter filhos e passar dos 40 anos. (Quase) todos tornaram-se, como num passe de mágica, religiosos, de andar com a bíblia em baixo do braço, assumindo discursos conservadores.
Não dá para negar o caráter estratégico de utilizar os hormônios da juventude para cometer todos os pecados e depois, ao envelhecer e diante da proximidade da morte, mudar completamente de postura. Sinceramente não sei quem desejam enganar na medida em que tal estratégia parece óbvia para o mais simples dos mortais.
Respeito a religião e a fé de cada um. Não cabe a mim julgar se uma intenção é verdadeira e sincera ou não. Existem situações, no entanto, que parecem subestimar a inteligência de qualquer um, como são os casos das igrejas que funcionam com empresas, com comissões aos seus “agentes” e pedidos explícitos (citando valores) de dinheiro aos fiéis.
Virou um negócio lucrativo – o que seria o oposto do que é pregado no livro sagrado que divulgam -, afinal, trata-se de um setor que não paga impostos e faz promessas que não podem ser confirmadas no futuro – pois dizem respeito à eternidade.
É triste ver essa realidade. Se alguém deseja só ganhar dinheiro e não pagar impostos, seria melhor não usar da boa vontade das pessoas e optar por uma atividade ilegal como contrabando ou tráfico de drogas. Mesmo causando prejuízos ao bem público, tais escolhas pareceriam mais coerentes aos olhos de todos.
profelipe © 20-07-2014