PERGUNTAS
As pessoas mentem bastante. Muitas são dissimuladas. Falam uma coisa e fazem outra bem diferente.
Diante de tal realidade, resta uma dúvida: perguntar para que?
A pergunta serve, talvez na maioria dos casos, para confirmar algo que já se sabe. De qualquer maneira, os jogos criados pelos seres chamados de civilizados nem sempre são suportáveis.
Felizmente cheguei num estágio que para saber algo não preciso fazer perguntas diretamente para as pessoas. Basta olhar, focar e percebo o óbvio (elas, na verdade, querem “contar” algo).
Não é tão complicado. Isso, claro, tem a ver com os anos de pesquisa científica e elaboração de teses e livros. Se alguém quiser uma indicação, claro, deveria começar pelo livro de Laurence Bardin, “Análise de Conteúdo”.
Usar uma metodologia assim significa algo como ter mais liberdade e independência, afinal, nem todo mundo consegue morar sozinho ou sair sozinho ou ficar dias sem conversar pessoalmente com as pessoas.
Seria (mais ou menos) como aqueles detetives solitários que aparecem nos filmes. Eles são contratados para resolver algo e ficam conversando sozinhos e (ao mesmo tempo) que resolvem os problemas, eles percebem que, no geral, as pessoas são óbvias, superficiais, carentes e vingativas. Diante de tal contexto, eles avaliam que os cigarros são melhores companhias do que as pessoas.
Tal metodologia apresenta outra vantagem nas relações pessoais. Ela permite que o próprio “detetive” compreenda como as pessoas olham para ele e como não conseguem decifrá-lo. Aliás, elas olham para ele como olham para todos: trata-se de uma busca de dois adjetivos preconceituosos para cada um e que sirvam para reforçar as fantasias que as pessoas criam sobre elas e sobre o mundo.
Tamanha superficialidade, além de não interessar, chega a ser constrangedora para quem enxerga um pouco mais do (que aparências).
Aqui surge um ponto importante: é preciso “querer ver”. Depois disto, basta escolhe o “objeto” e decifrá-lo.
Existem erros. Nada é perfeito. Mas é uma boa maneira de entender uma pessoa sem antes, por exemplo, se envolver seriamente com ela.
A leitura de livros como “A Interpretação dos Sonhos” e “A Psicopatologia da Vida Cotidiana” (do Freud) pode ajudar neste processo.
Pode ser divertido. Pode ser saudável. É fundamental para quem não foge da autocrítica.
profelipe © 03-08-2014
As pessoas mentem bastante. Muitas são dissimuladas. Falam uma coisa e fazem outra bem diferente.
Diante de tal realidade, resta uma dúvida: perguntar para que?
A pergunta serve, talvez na maioria dos casos, para confirmar algo que já se sabe. De qualquer maneira, os jogos criados pelos seres chamados de civilizados nem sempre são suportáveis.
Felizmente cheguei num estágio que para saber algo não preciso fazer perguntas diretamente para as pessoas. Basta olhar, focar e percebo o óbvio (elas, na verdade, querem “contar” algo).
Não é tão complicado. Isso, claro, tem a ver com os anos de pesquisa científica e elaboração de teses e livros. Se alguém quiser uma indicação, claro, deveria começar pelo livro de Laurence Bardin, “Análise de Conteúdo”.
Usar uma metodologia assim significa algo como ter mais liberdade e independência, afinal, nem todo mundo consegue morar sozinho ou sair sozinho ou ficar dias sem conversar pessoalmente com as pessoas.
Seria (mais ou menos) como aqueles detetives solitários que aparecem nos filmes. Eles são contratados para resolver algo e ficam conversando sozinhos e (ao mesmo tempo) que resolvem os problemas, eles percebem que, no geral, as pessoas são óbvias, superficiais, carentes e vingativas. Diante de tal contexto, eles avaliam que os cigarros são melhores companhias do que as pessoas.
Tal metodologia apresenta outra vantagem nas relações pessoais. Ela permite que o próprio “detetive” compreenda como as pessoas olham para ele e como não conseguem decifrá-lo. Aliás, elas olham para ele como olham para todos: trata-se de uma busca de dois adjetivos preconceituosos para cada um e que sirvam para reforçar as fantasias que as pessoas criam sobre elas e sobre o mundo.
Tamanha superficialidade, além de não interessar, chega a ser constrangedora para quem enxerga um pouco mais do (que aparências).
Aqui surge um ponto importante: é preciso “querer ver”. Depois disto, basta escolhe o “objeto” e decifrá-lo.
Existem erros. Nada é perfeito. Mas é uma boa maneira de entender uma pessoa sem antes, por exemplo, se envolver seriamente com ela.
A leitura de livros como “A Interpretação dos Sonhos” e “A Psicopatologia da Vida Cotidiana” (do Freud) pode ajudar neste processo.
Pode ser divertido. Pode ser saudável. É fundamental para quem não foge da autocrítica.
profelipe © 03-08-2014