CULPA DA DILMA?
Todos sabiam que a “vibe” não seria positiva em 2015 (aqui no Brasil).
O clima de ódio pode ser resumido numa frase: “a culpa é da Dilma”. Em parte é verdade, afinal, ela falou algo na campanha e fez o oposto após a vitória nas eleições. Muita gente se sentiu enganada.
A questão é que, na prática, a presidente da República (em 2015) defendeu medidas que seriam necessárias para “arrumar a casa” após os gastos excessivos e os erros cometidos pela própria administração petista.
A 'candidata' Dilma evitava temas como ajuste fiscal, cortes de gastos do governo e alterações nos direitos dos trabalhadores. Já a 'presidente' Dilma...
Para alguns analistas, nem tudo estaria perdido:
“‘Foi um alívio' diz Miriam Leitão sobre manutenção de grau de investimento. Para comentarista, decisão é importante porque Brasil já tinha sido rebaixado. 'Se ela rebaixasse novamente, o Brasil sairia do grupo do bom pagador', diz.” *
O problema é que a tal boa notícia estaria associada ao “ajuste fiscal do país.” * Na prática, contudo, o que importa é que a “vibe” não é boa atualmente.
O que fazer?
Defender o “impeachment” da Dilma, além de não ser democrático, não resolverá o problema. Isso não significa que as passeatas e os protestos contra o governo seriam equivocados.
Também não resolve chamar para a briga, dividir o país e reforçar o clima de ódio (repetir 1964? ou criar um ambiente para uma verdadeira guerra civil?), como o Lula tentou fazer:
“Mas, se eles querem, nós sabemos brigar também, sobretudo quando o Stedile [do MST] colocar o exército dele do nosso lado.” (Veja, 04-03-2015, p. 43)
Parece que a maioria “prefere” mesmo a alienação, ou seja, futebol, Faustão, churrasco e bastante cerveja no final de semana. Em outras palavras, para “esquecer” o que acontece no “mundo real”, valeria apelar para qualquer coisa.
Os dilemas de 2015 parecem só reforçar a “vibe” negativa. O pior é que trata-se de uma “onda” que pode ir para 2016...
O bom seria poder ser otimista. Entretanto, bastar olhar para a cara da Dilma (hoje em dia) que bate aquele baixo astral.
(*) http://g1.globo.com/…/foi-um-alivio-diz-miriam-leitao-sobre…
Todos sabiam que a “vibe” não seria positiva em 2015 (aqui no Brasil).
O clima de ódio pode ser resumido numa frase: “a culpa é da Dilma”. Em parte é verdade, afinal, ela falou algo na campanha e fez o oposto após a vitória nas eleições. Muita gente se sentiu enganada.
A questão é que, na prática, a presidente da República (em 2015) defendeu medidas que seriam necessárias para “arrumar a casa” após os gastos excessivos e os erros cometidos pela própria administração petista.
A 'candidata' Dilma evitava temas como ajuste fiscal, cortes de gastos do governo e alterações nos direitos dos trabalhadores. Já a 'presidente' Dilma...
Para alguns analistas, nem tudo estaria perdido:
“‘Foi um alívio' diz Miriam Leitão sobre manutenção de grau de investimento. Para comentarista, decisão é importante porque Brasil já tinha sido rebaixado. 'Se ela rebaixasse novamente, o Brasil sairia do grupo do bom pagador', diz.” *
O problema é que a tal boa notícia estaria associada ao “ajuste fiscal do país.” * Na prática, contudo, o que importa é que a “vibe” não é boa atualmente.
O que fazer?
Defender o “impeachment” da Dilma, além de não ser democrático, não resolverá o problema. Isso não significa que as passeatas e os protestos contra o governo seriam equivocados.
Também não resolve chamar para a briga, dividir o país e reforçar o clima de ódio (repetir 1964? ou criar um ambiente para uma verdadeira guerra civil?), como o Lula tentou fazer:
“Mas, se eles querem, nós sabemos brigar também, sobretudo quando o Stedile [do MST] colocar o exército dele do nosso lado.” (Veja, 04-03-2015, p. 43)
Parece que a maioria “prefere” mesmo a alienação, ou seja, futebol, Faustão, churrasco e bastante cerveja no final de semana. Em outras palavras, para “esquecer” o que acontece no “mundo real”, valeria apelar para qualquer coisa.
Os dilemas de 2015 parecem só reforçar a “vibe” negativa. O pior é que trata-se de uma “onda” que pode ir para 2016...
O bom seria poder ser otimista. Entretanto, bastar olhar para a cara da Dilma (hoje em dia) que bate aquele baixo astral.
(*) http://g1.globo.com/…/foi-um-alivio-diz-miriam-leitao-sobre…