O CHAVISMO E O BRASIL
A crise na Venezuela é uma das mais sérias na atualidade.
O ex-presidente Lula quando começou o seu mandato quis aparecer como uma liderança internacional, mas acabou tornando-se piada no mundo.
Uma matéria publicada no jornal Washington Post (06-05-2010)* saiu com o título: “O Brasil de Lula tornou-se o idiota útil do Irã?” (Has Brazil's Lula become Iran's useful idiot?)
Um vídeo ironizando a falta de conhecimento do ex-presidente apareceu na televisão de Israel (também em 2010), quando era dito “mas você não entende a situação no Oriente Médio, por que está envolvido nisto?” **
Essa é a questão. Lula parece acreditar no seu próprio mito, mesmo depois que deixou a presidência da República.
Voltando ao caso da Venezuela, existe uma mensagem de Lula que apareceu na televisão deste país dizendo:
“Maduro presidente é a Venezuela que Chaves sonhou.” **
Mesmo na época de Chaves, a Venezuela era um país dividido diante do governo. Agora isso torna-se visível com os protestos nas ruas e os ataques contra a própria população. Maduro ainda utiliza as velhas estratégias de censurar a imprensa, de chamar os opositores de fascistas e de colocar a culpa nos Estados Unidos quanto aos problemas que ocorrem no país.
Lula não vive o cotidiano da população venezuelana. Então, por que interferir diretamente na política interna deste país?
Apesar da presidente Dilma tentar mudar um pouco a política externa brasileira (com uma reaproximação com os Estados Unidos), no final do seu mandato, destacam-se as contradições do programa “Mais Médicos” no acordo feito entre o Brasil e Cuba e a inauguração do porto cubano de Mariel no valor de “US$ 957 milhões e, deste total, US$ 682 milhões foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).” (Estado de São Paulo, 27-01-2014)
Todo esse dinheiro gasto em um país estrangeiro mais as despesas absurdas da Copa do Mundo geram revolta na população brasileira. As passeatas e os protestos em junho de 2013 não aconteceram por acaso.
De fato, atualmente, as dúvidas não dizem respeito somente ao futuro da Venezuela. Esse é um ano de eleição no Brasil. O autoelogio exagerado dos petistas continuará a dominar o cenário da política brasileira? A alternativa seria o PSDB, com todas as denúncias de corrupção no governo de São Paulo e o “mensalão” em Minas Gerais? Ou a opção seria assumir de vez o chavismo e suas estratégias como faz, por exemplo, a presidente da Argentina?
O futuro não parece promissor. Entretanto, é ano de Copa e talvez 2014 seja lembrado por isso aqui no Brasil.
(*)http://voices.washingtonpost.com/postpartisan/2010/05/has_brazils_lula_become_irans.html
(**)http://www.youtube.com/watch?v=jtUL0repR0o
(***)http://www.youtube.com/watch?v=zIzRAvXP1dE
A crise na Venezuela é uma das mais sérias na atualidade.
O ex-presidente Lula quando começou o seu mandato quis aparecer como uma liderança internacional, mas acabou tornando-se piada no mundo.
Uma matéria publicada no jornal Washington Post (06-05-2010)* saiu com o título: “O Brasil de Lula tornou-se o idiota útil do Irã?” (Has Brazil's Lula become Iran's useful idiot?)
Um vídeo ironizando a falta de conhecimento do ex-presidente apareceu na televisão de Israel (também em 2010), quando era dito “mas você não entende a situação no Oriente Médio, por que está envolvido nisto?” **
Essa é a questão. Lula parece acreditar no seu próprio mito, mesmo depois que deixou a presidência da República.
Voltando ao caso da Venezuela, existe uma mensagem de Lula que apareceu na televisão deste país dizendo:
“Maduro presidente é a Venezuela que Chaves sonhou.” **
Mesmo na época de Chaves, a Venezuela era um país dividido diante do governo. Agora isso torna-se visível com os protestos nas ruas e os ataques contra a própria população. Maduro ainda utiliza as velhas estratégias de censurar a imprensa, de chamar os opositores de fascistas e de colocar a culpa nos Estados Unidos quanto aos problemas que ocorrem no país.
Lula não vive o cotidiano da população venezuelana. Então, por que interferir diretamente na política interna deste país?
Apesar da presidente Dilma tentar mudar um pouco a política externa brasileira (com uma reaproximação com os Estados Unidos), no final do seu mandato, destacam-se as contradições do programa “Mais Médicos” no acordo feito entre o Brasil e Cuba e a inauguração do porto cubano de Mariel no valor de “US$ 957 milhões e, deste total, US$ 682 milhões foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).” (Estado de São Paulo, 27-01-2014)
Todo esse dinheiro gasto em um país estrangeiro mais as despesas absurdas da Copa do Mundo geram revolta na população brasileira. As passeatas e os protestos em junho de 2013 não aconteceram por acaso.
De fato, atualmente, as dúvidas não dizem respeito somente ao futuro da Venezuela. Esse é um ano de eleição no Brasil. O autoelogio exagerado dos petistas continuará a dominar o cenário da política brasileira? A alternativa seria o PSDB, com todas as denúncias de corrupção no governo de São Paulo e o “mensalão” em Minas Gerais? Ou a opção seria assumir de vez o chavismo e suas estratégias como faz, por exemplo, a presidente da Argentina?
O futuro não parece promissor. Entretanto, é ano de Copa e talvez 2014 seja lembrado por isso aqui no Brasil.
(*)http://voices.washingtonpost.com/postpartisan/2010/05/has_brazils_lula_become_irans.html
(**)http://www.youtube.com/watch?v=jtUL0repR0o
(***)http://www.youtube.com/watch?v=zIzRAvXP1dE